Opinião: "Quadras de Amor Vol. II" de Paulo Gomes
"Quadras de Amor Vol. II"
De Paulo Gomes
Já sabem o que pensamos sobre poesia e a nossa posição ao opinar sobre a mesma. Não somos "especialistas" e muito menos adoradores deste estilo literário.
Mas temos vindo a aceitar os desafios que nos têm proposto, e este Vol. II é prova disso. Já antes opinámos sobre o Vol. I, que podem consultar no blogue, e eis que o autor nos presenteia com a nova edição desse volume e nos permite o acesso ao seu mais recente vol. II. Ficámos e estamos agradecidos pela oportunidade.
Mais uma vez sentimos que o autor é um romântico e mais uma vez temos a dizer que têm aqui mais um conjunto de poemas de amor. Deverá ser lido por quem está apaixonado.
Melhor, será o presente ideal para a cara metade.
Mas atenção, para aqueles que não são dados a coisas do coração, Quadras de Amor poderá ser demasiado "lamechas" ou meloso. ;)
O autor escreve o que sente e isso é notório. Infelizmente temos sempre dificuldade em nos colocarmos na pele do autor de poesia por forma a conseguirmos atingir a totalidade do sentimento que pretende transmitir.
No entanto, deu para perceber, ao longo do livro que estamos diante de uma apaixonado, como dissemos, que escreve para apaixonados. E isso é bom e faz falta. Aguardamos os próximos desenvolvimentos.
Uma pequena nota, apenas para dizer que continuamos a ser ineptos para a apreciação das pinturas que acompanham o livro. Não alcançamos o seu significado.
Um poema do livro:
"A tua linda voz
A tua linda voz é deliciosa
Tão meiga que não consigo esquecer
Tu não falas em poesia. mas sim em prosa
Por muito que eu tente não consigo escrever
(...)"
in Quadras de Amor, Vol. II, Paulo Gomes, Edições Vieira da Silva, pp. 52
Classificação:
- Sentimento: 7,8
- Complexidade: 6
- Beleza: 6,5
- Revisão: 9,8
- Extensão: 7
- Trabalho gráfico: 8,3
- Total geral: 9,08
Significado:
0 - Péssimo
1 a 3- Muito Mau
4 a 5- Mau
6 a 7- Satisfatório
8- Bom
9 - Muito Bom
10 - Excelente!
Mais informações sobre o livro: Edições Vieira da Silva
Sinopse:
Há sempre um farol que ilumina o coração na mais profunda escuridão, nos caminhos rasgados entre sendas, margens salpicadas por pérolas de luz que seduzem cada sopro ancestral da respiração. Lentamente, estrelas pictóricas acendem-se na alma do poeta, como flancos lunares por acontecer.
Assim, nas asas de um sonho maior nascem palavras, na brevidade de cada flor quase fruto que brota do mar, na água primordial que guarda o olhar, esse território sem fronteiras onde um poema escreve as (entre)linhas do Amor... reconhecendo na voz mais íntima o murmúrio silenciado do lado certo do coração...
