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Opinião: "Não se brinca com coisas sérias" de Amílcar Monteiro


"Não se brinca com coisas sérias"

de Amílcar Monteiro

Acutilantemente sarcástico. Estupidamente seco. Se nos rimos? Pouco ou nada. Demos mais connosco a franzir a testa ou a elevar o sobrolho. Pensámos "mas o que é isto"?

Mas o facto é que o lemos todo. Trata muitos assuntos de uma forma que não sabemos se o autor está a falar a sério ou a brincar, pelo menos até nos voltarmos a lembrar que estamos diante de um autor que é humorista. Aí pensamos, "Ah, ok, está a brincar. Está a gozar com a coisa".

É um livro estranho, pois não nos arrancou gargalhadas, mas entreteu-nos, o que é bom. Só ficámos a pensar que não devemos ter um humor muito apurado, talvez não... talvez não sejamos de fácil agrado, mas devemos dizer que gostámos especialmente do texto da discoteca, do idiota porco e das seis beldades. Esse fez-nos rir.

Também pensamos que talvez seja mais fácil ao sexo masculino identificar-se com as piadas ali contadas. Pelo menos, sabemos meia dúzia de pessoas a quem recomendar especificamente a leitura.

Apelamos a todos os seguidores que sejam detentores de um humor apurado a ler este livro, certamente que gostarão. Nós continuamos de semblante franzido e a olhar de lado para o livro. Mas sempre a evitar lançar-lhe um sorriso... estranho.

Não percam!

Classificação:

- Escrita: 8

- História: 7,4

- Revisão do texto: 9

- Complexidade: 8

- Trabalho gráfico: 10

Total geral: 8,48

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em:Capital Books

Sinopse

Do vencedor do Grand Prix de la Satire 2015, do Digital Jester 2016 e de outros prémios igualmente fictícios, chega-nos uma selecção de piadas e textos humorísticos escritos no seu blog, «Não se Brinca com Coisas Sérias», entre 2007 e 2014. ​Desde o mistério que envolve o doce da casa, até à revelação de heterónimos menos conhecidos de Fernando Pessoa, passando pelo discurso da melga-rainha na abertura da época de caça ao humano, Amílcar Monteiro leva-nos numa viagem hilariante, na qual nunca sabemos o que vamos encontrar ao virar a página.

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