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Opinião: "Não abras os olhos" de Jonh Verdon


"Não abras os olhos"

de Jonh Verdon

Nem queríamos acreditar quando encontrámos o livro seguinte a "Pensa num núm3ro" de Jonh Verdon com 50% de desconto. Ficámos, obviamente, felizes da vida. E, claro está, não o largámos.

Já havíamos lido aquele primeiro livro há uns anos, mesmo antes de termos o blogue, daí que não esteja publicada a opinião do mesmo (estamos a pensar lê-lo de novo e publicar a opinião, ao mesmo tempo que refrescamos a história).

Não demorámos muito a pegar neste livro desde a sua compra, talvez uma semana ou duas, tal era a curiosidade em pegar noutro thriller, sabemos que gostámos do anterior, embora a história já não esteja 100% presente. E não levámos muito tempo a lê-lo.

Deparámo-nos novamente com o ex-inspector de homicídios David Gurney, que embora se tenha reformado acaba por não se conseguir afastar do mundo do crime. Nesta trama, e mais uma vez, é chamado a intervir na resolução de um mistério.

Como diz a sinopse uma jovem é encontrada decapitada no dia do seu próprio casamento. Nós acrescentaríamos, em pleno casamento, num espaço de minutos.

Gurney entrará em cena quando a família da jovem - pessoas abastadas - insatisfeitas com as investigações oficiais, o procuraram e pedem a sua colaboração para uma investigação privada.

David é conhecido por ser um inspector medalhado e reconhecido. Respeitado pelas suas grandes capacidades na resolução de casos difíceis, mas também por ter vários inimigos.

Rapidamente começa a investigar, mesmo podendo isso afectar a sua relação com a mulher - quem leu o primeiro livro saberá que há aqui condimentos para uma relação com pontos frágeis, baseados no anterior caso do inspector -, e chega a reunir informação que escapara à polícia.

Uma história que se desenrola sem entraves, que nos vai prendendo e que nos fica na memória enquanto a vamos lendo. É fácil parar e voltar a pegar nele sem esquecer pormenores, como acontece com alguns livros.

Temos aqui uma trama inteligente, só a meio é que equacionamos quem poderá ou não ser o culpado pelo homicídio e quais as suas motivações.

Podemos adiantar que é abordada a temática dos abusadores sexuais, mas não na perspectiva a que se está habituado. Por isso, há notas de curiosidade e que nos chamam a atenção, tornando a história mais interessante.

As voltas e reviravoltas que o investigador David Gurney vai dando até chegar à solução do caso são inteligentes e podem ditar o seu fim.

Tal como gostamos tem a medida certa de diálogos e de texto corrido.

Uma história bem construída e a não perder! Mal podemos esperar para obter o terceiro livro.

Classificação:

- Escrita: 9

- História: 9

- Revisão do texto: 8

- Complexidade: 9

- Trabalho gráfico: 10

Total: 9

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Porto Editora

Sinopse

David Gurney sentia-se quase invencível... até que esbarrou com o assassino mais inteligente que alguma vez teve de enfrentar. Duas semanas é o prazo que Dave Gurney - inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e protagonista do primeiro romance de John Verdon, Pensa Num Número - se impõe para resolver um caso intrigante que lhe chega às mãos: uma jovem noiva é decapitada durante o copo-d’água, rodeada por centenas de convidados. Não há testemunhas, arma do crime ou qualquer pista do assassino. Um desafio ao qual é impossível resistir. Mas a que custo? Todos os indícios apontam para o novo jardineiro, um homem misterioso e conturbado, mas nada se encaixa - nem o motivo, nem a ausência da arma do crime e, acima de tudo, o cruel modus operandi. Deixando de lado o óbvio, Gurney começa a ligar os pontos longe de imaginar que está prestes a travar uma batalha épica com o pior dos inimigos, um sádico implacável, que não hesitará em arrastá-lo para a beira do precipício e, pior… à sua mulher, Madeleine.

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