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Opinião: "O Caderno de Maya", Isabel Allende


"O Caderno de Maya"

de Isabel Allende

Boa tarde leitores.

Hoje trazemos um romance de Isabel Allende, o primeiro livro que lemos da escritora.

Há uns tempos ficámos de olho em "A casa dos espíritos" e com com vontade de ler algo desta escritora que até então nos era desconhecida. Mas, até chegarmos a este "Caderno de Maya" não nos havíamos aventurado em pegar num trabalho da autora. Talvez por não ter calhado, ou simplesmente porque receávamos ler algo de alguém já imensamente publicada e reconhecida.

Este livro, de que ora falamos, apareceu-nos juntamente com outros livros que foram abandonados pelos seus donos iniciais e nos foram entregues por um familiar que os encontrou. Já havíamos publicado uma foto dos livros na página do facebook (vejam AQUI).

Ficámos contentes quando verificámos que de entre todos aqueles livros havia um de Isabel Allende, pois se queríamos ler um livro da autora, eis que tinha surgido a oportunidade.

Não íamos com expectativas, pois não conhecíamos a escrita da autora, como já dissemos e não sabíamos o que esperar do livro. Não pesquisámos sobre outras opiniões e começámos a leitura de mente aberta.

Confessamos que pegámos neste livro pois parecia-nos que se poderia encaixar no tema do Clube de Leitura - ler um livro sobre mulheres ou escrito por mulheres fortes.

Ora, a trama traz-nos a história de Maya, uma jovem igual a tantas outras, cuja mãe a abandonou à porta da casa dos seus avós paternos e que por eles foi criada. Maya viveu uma infância rodeada de amor até ao dia em que o seu Popo - avô do coração -, falece. Aí o mundo de Maya desaba.

Uma história contagiante que nos leva com Maya ao mundo da droga, violação, da revolta, da confiança e da desconfiança, da superação e amor incondicional.

Um diário sem o ser, um caderno escrito pela personagem e que vai intercalando o presente com o passado.

Gostámos da escrita deste livro e da história que foi apresentada. Allende não decepcionou com as suas descrições e com a forma inteligente de contar o cenário à volta de Maya. Um livro que se lê rapidamente.

Ficámos curiosos por conhecer mais do seu trabalho.

Classificação:

- Escrita: 9

- História: 9

- Revisão do texto: 8

- Complexidade: 9

- Trabalho gráfico: 7

Total: 8,4

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Porto Editora

Sinopse

Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer.

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