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Opinião: "(In) Constante", José Vieira


"(In) Constante"

de José Vieira

Boa tarde leitores,

passo para vos dar conta deste pequeno livro. Como sabem, não gosto de ler e-books por todas as razões que já apontei anteriormente. Raramente acedo a ler algum.

Acedi, no entanto, em ler este livro nesse formato. Pois, além de ser de poesia, o seu tamanho permitia uma leitura mais rápida.

Tomei conhecimento do livro pela sua autora, que escreve sob o pseudónimo José Vieira. Um livro que não existe em formato físico e está disponível para compra nestas plataformas: LeyaOnline, Amazon, Apple Store, Barnes & Noble, Google, IBA, Kobo, Livraria Cultura, Submarino e Wook.

Li o livro. Não sou fã de poesia, também já o disse e são raríssimos os autores que me prendem ao texto poético.

Achei a escrita de José Vieira muito simples, fácil de perceber e que me permitiu perceber onde queria chegar ou sobre aquilo de que falava. O que nem sempre acontece.

Achei os poemas algo melancólicos a partir de certa altura. Se os primeiros me pareceram mais alegres, a partir daí tudo se foi tornando um pouco mais triste. Como se o sujeito poético tivesse uma percepção de si mesmo muito clara e feliz e, à medida que os textos surgiam, fosse perdendo essa noção, ou pelo menos alterando-a, questionando-se. Tudo isto à medida que se apaixonava e desapaixonava.

Um texto que se mostra rico em verbos. Frases muito curtas, muitas vezes de uma só palavra.

Apesar de não me apaixonar, posso dizer que senti este livro como sendo dinâmico. Não é aquela poesia pesada, que custa ler e perceber. Não, pelo contrário. É leve e, como disse, a escrita torna a leitura dinâmica. Muito fácil de entender e perceber.

Tenho apenas de lamentar a minha veia muito pouco poética e sensível para estes textos.

Para quem é amante de poesia, lanço o desafio: leiam o livro e digam-me o que acham ;) Ensinem-me a apreciar.

Um poema do livro:

"Enquanto arrumava o eu

Ela entrou.

De mansinho

Devagar

Devagarinho.

Sem dar conta

Ela instalou-se

Acomodou-se

Ficou.

Eu nem me apercebi.

Estava tão inebriada.

Ajudou-me a organizar

A guardar

A deitar fora

Pedaços de mim

Eu não a reconheci.

(...)"

in (In)Constante , José Vieira, Edição de Autor, texto Vinte e Um

Classificação:

- Sentimento: 6

- Complexidade: 8

- Beleza: 6

- Revisão: 10

- Extensão: 9

- Trabalho gráfico: 5

- Total geral: 7,33

Significado:

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Edição de autor

Sinopse

Vida. Constante ou inconstante. E amor ou ódio. Caminhar ou parar. Assumir ou questionar. Viver ou morrer. (In)Constante, conjunto de poemas, versa sobre todas as sensações e inquietações da magnificência que e a vida. Viver!

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