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Opinião: "Os inventores do mundo", João Paulo Carreteiro e Rui Carvalheira


"Os inventores do mundo"

de João Paulo Carreteiro e Rui Carvalheira

Boa tarde leitores,

Hoje trago a opinião deste livro da Matéria-Prima Edições. Como relata a sinopse estamos perante um livro que fala dos descobrimentos portugueses.

E não mais do que isso. Ou seja, é um livro histórico. Não é um romance. Neste livro acompanhamos os descobrimentos por ordem cronológica, e viajamos no tempo com os nossos heróis históricos, acompanhamos vários nomes como Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, entre outros.

Trata-se de um livro ligeiramente denso, fácil de ler mas com muita informação e que requer muita atenção e concentração para que nada escape.

Gostei de ler esta explicação histórica mais centrada nos descobrimentos, que me mostrou como os nossos Reis e infantes queriam que os portugueses descobrissem o mundo e a forma como encaravam toda a demanda em seu nome. A forma como isso era feito e até as consequência que alguns erros tiveram. Por exemplo, quando as embarcações deveriam ter ido para a Índia e, em vez disso, chegaram ao Brasil.

Um livro muito interessante e que nos relata uma altura de glória para o nosso país.

Devo, no entanto, confessar que as últimas 50 páginas se tornaram difíceis de acompanhar. Talvez por me estar a aproximar do fim tenha sentido mais a densidade e seriedade do texto.

No geral, gostei do livro, penso que seria uma boa bibliografia para indicar a todos os estudantes que estão a tratar desta matéria em aulas de história.

Classificação:

- Escrita: 8

- História: 9

- Revisão do texto: 9,4

- Complexidade: 8

- Trabalho gráfico: 9

Total: 8,68

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Matéria prima edições

Sinopse

A história dos descobrimentos está repleta de mistérios e improbabilidades. Numa época em que outros povos se destacavam pela força e pelo engenho, nada fazia crer que os portugueses fossem os primeiros a encontrar um mundo desconhecido. «Ninguém tinha a certeza se o porto de destino existia realmente. Só quando lá chegaram perceberam que a ideia que faziam do mundo e a realidade deste coincidiam de algum modo. Do outro lado, "não existiam, de facto, dragões", mas sim terra firme e gente que, sendo diferente, era sensível às trocas comerciais e até a ser batizada. E havia mais terra, mais gentes e mais mar. Era só deixarem-se ir, apoiando-se no seu saber de marear. Mas porquê os Portugueses?» A criação do Império Marítimo Português deve ser visto para lá dos registos cronológicos de façanhas surpreendentes. Foi o resultado de várias histórias, contextos e decisões. Nelas se destacam Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Pêro da Covilhã e Afonso de Albuquerque, quatro homens invulgares, capazes de se manter ao leme da visão de D. João II e do infante D. Henrique.

Destaque
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