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Opinião: "As Raparigas cintilantes" de Lauren Beukes


"As Raparigas cintilantes"

de Lauren Beukes

Boa tarde leitores.

Hoje apresento a minha opinião sobre este thriller. Digo-vos já que me desiludiu.

Ia com alguma expectativa e depois fiquei triste com o que li.

Este Trhiller não é exactamente aquilo a que estamos habituados, e isso poderia ter sido uma coisa boa, mas não foi.

Porquê? Ora, a autora pegou num assassino, juntou-lhe raparigas mortas e achou por bem juntar uma Casa que permitia ao assassino viajar no tempo. Até aqui, interessante. No entanto, a autora não soube explorar a história.

Não soube explicar bem o que se passava, como é que a Casa conseguia fazer de máquina do tempo, o próprio assassino, Harper, não está bem construído enquanto personagem. Parece mais uma marioneta do que um assassino em série.

Achei que o livro estava algo "abandalhado". No entanto, há algo que se safa, que é Kirby, uma das vítimas deste assassino e que escapa às suas garras por pouco.

Kirby tem as marcas no corpo e na mente daquilo que Harper lhe fez e não desistirá até encontrar o responsável. No dia em que Harper ataca Kirby há uma cena que é de partir o coração e acho que foi a única coisa que me suscitou algum sentimento.

Fora isso, viajamos no tempo, para trás e para a frente, muitas vezes de forma confusa, já não sabemos quem é a rapariga que estamos a acompanhar, uma vez que, as alcunhas se misturam, as situações se misturam e a confusão fica instalada.

Não fiquei fã. Achei o livro confuso e mal explorado. Foi-se safando Kirby e o seu amigo jornalista.

Classificação:

- Escrita: 6

- História: 6

- Revisão do texto: 9,9

- Complexidade: 4

- Trabalho gráfico: 7

Total: 6,58

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Porto Editora

Sinopse:

Dizem que o que não nos mata torna-nos mais fortes. E se a morte voltar para tentar de novo? CHICAGO, 1931: Harper Curtis, um vagabundo paranoico e violento, dá de caras com uma casa que possui um segredo tão chocante como a natureza distorcida de Curtis: permite viajar entre o passado e o futuro. Ele usa-a para perseguir as suas raparigas cintilantes - e tirar-lhes o brilho de uma vez por todas. CHICAGO, 1992: Diz-se que o que não nos mata nos faz mais fortes. Experimente dizê-lo a Kirby Mazrachi, cuja vida ficou devastada depois de sofrer uma brutal tentativa de assassínio. Continua a tentar encontrar o agressor, tendo como único aliado Dan, um ex-repórter de crime que cobrira o seu caso anos antes. À medida que prossegue a sua investigação, Kirby descobre as outras raparigas, as que não sobreviveram. Os indícios apontam para algo… impossível. Mas para alguém que devia estar morto, impossível não significa que não tenha acontecido.

Destaque
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