Opinião: "Caídos da mesma árvore" de Carlos Porfírio
"Caídos da mesma árvore"
De Carlos Porfírio
Honório Farinha e Mónica Francesco, ele criminoso condenado, ela uma jovem prestes a completar 33 anos. O que terão em comum? Uma aventura.
Carlos Porfírio traz-nos um livro que cruza a fuga da prisão de três criminosos, com os festejos de aniversário de Mónica e de mais seis dos seus amigos.
A trama desenrola-se em pleno Alentejo e vai testar os limites e a amizade do jovem grupo.
Uma trama inteligente, que nos mostra até onde poderá ir a natureza humana nas situações limite. Mostra-nos como cada um de nós se poderá proteger e como conseguirá lidar com uma situação inesperada.
7 pessoas sequestradas, todas diferentes. Conseguirão manter a amizade que os une?
3 criminosos diferentes. Estarão todos dispostos a matar?
Assim que começámos a ler a obra torcemos o nariz, porquê? Bem, não somos adeptos dos livros com poucos diálogos e muito texto explanativo. Normalmente, são maçadores e acabamos por perder o entusiasmo e o fim à meada no meio de pormenores. Mas nesta obra, felizmente isso não aconteceu. Os diálogos são poucos e curtos, é um facto. Há descrições longas do que se vai passando, é outro facto.
No entanto, não perdemos o fio condutor nem se torna maçador, conseguindo-se uma leitura agradável, pese embora, não seja um livro que se leia freneticamente.
É um bom livro para quem não tem muito tempo para ler, de uma forma seguida. Lê-se bem aos poucos.
Uma forma de despertar sentimentos e de os experimentar. Não se espere um romance repleto de corações. Vai pô-lo à prova! Quais são os seus valores? Descubra!
Classificação:
- Escrita: 8
- História: 9
- Revisão do texto: 9
- Complexidade: 8
- Trabalho gráfico: 6
- Total geral: 8
Mais informações sobre o livro:Saída de Emergência