Opinião: "A chave maldita" de James Rollins
"A chave maldita"
de James Rollins
Olá leitores, hoje venho falar desta (re)edição do sexto volume da série SIGMA.
Como sabem, tenho acompanhado esta série desde há alguns anos, penso que nunca aqui publiquei nenhuma opinião, pois os livros que li são anteriores ao blogue.
A Bertrand editora pegou nesta série e deu continuidade à publicação dos livros de James Rollins. Quanto a mim, ainda bem, pois era uma pena que deixassem de ser publicados.
Com esta nova edição de "A chave maldita", voltei a pegar na saga SIGMA, embora o parceiro aqui do blogue tenha todos os livros desta saga na estante e já os tenha lido, eu, confesso, no meio de tantos livros que quero ler, tinha ficado pelo 5º. No entanto, é uma série que quero continuar a ler, pois gosto bastante.
E este livro foi o mote para pegar na série novamente.
Nesta aventura a equipa de Pierce vê-se a braços com um ataque perpetrado num campo de investigação alimentar. Esse campo é dizimado e muita gente morre, incluindo o filho de um senador americano. A Força SIGMA - secreta - entra em acção. Mas, paralelamente a isso, outras investigações vão acontecendo e, à frente de uma delas está Monk. Monk é parceiro de Pierce e numa aventura anterior passou por um mau bocado (digo-vos que é das cenas mais marcantes destes livros), e este livro parece traçar o seu regresso ao campo de acção. A pergunta é, estará ele à altura?
Estas investigações paralelas parecem levar à investigação de Pierce e à descoberta de uma chave que poderá salvar a vida a alguém muito próximo de Pierce. Mais uma vez, a vida destes agentes é posta em grande perigo e tudo acontece de forma a ficarmos agarrados.
Gostei da história, como tenho gostado de todos os livros desta Força Sigma. O escritor vai buscar temáticas actuais, tecnologias que não imaginamos que existem (mas ele explica-nos que sim, são real), técnicas e acontecimentos que nos deixam a pensar o quanto andamos de olhos fechados no que respeita ao que se passa à nossa volta.
No fundo, este volume fala da sobre-população do planeta, da dificuldade que será alimentar tantas pessoas, da manipulação genética de alimentos e da eliminação (sim, morte) de pessoas. Assustador, alguém quer decidir quem vive e quem morre. Não sabemos o que andarão governos a magicar nas nossas costas. Mas será errado fazê-lo para salvar o planeta?
Muitas questões se levantam.
São livros de ficção demasiado reais e que não podemos deixar de ler! Eu quero ver se dou avanço aos volumes que me faltam! Já não falta tudo, pois já estão na estante :D
Se não conhecem esta força Sigma, não percam!
Vejam aqui
Classificação:
- Escrita: 10
- História: 10
- Revisão do texto: 9,9
- Complexidade: 9
- Trabalho gráfico: 9
Total: 9,58
0 - Péssimo
1 a 3- Muito Mau
4 a 5- Mau
6 a 7- Satisfatório
8- Bom
9 - Muito Bom
10 - Excelente!
Mais informações em: Betrand Editora
Sinopse:
Na Universidade de Princeton, um famoso geneticista morre num laboratório de alta segurança contra riscos biológicos. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador norte-americano é assassinado às portas de um campo da Cruz Vermelha. Estas três mortes, em três continentes diferentes, têm algo terrível em comum: todas as vítimas são marcadas a fogo com a cruz druida pagã. Estes homicídios altamente invulgares obrigam o comandante Gray Pierce e a Força Sigma a entrar numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a séculos atrás, a um hediondo crime contra a humanidade oculto num críptico códice medieval. A primeira pista é encontrada numa múmia num pântano inglês - um segredo que ameaça a América e o resto do mundo. Ajudado por duas mulheres do seu passado, Gray terá de juntar as peças deste puzzle terrível. Porém estas revelações terão um preço elevado e, para poder salvar o futuro, Gray terá de sacrificar uma das mulheres que o acompanham. E isso pode não ser suficiente, dado o verdadeiro caminho da salvação se revelar numa negra profecia apocalíptica. A Força Sigma enfrenta a maior ameaça à humanidade numa aventura que nos leva do Coliseu de Roma aos picos cobertos de neve da Noruega, das ruínas de abadias medievais aos túmulos perdidos de reis celtas. E um talismã enterrado por um santo, um antigo artefacto a que chama a Chave Maldita, encerra em si o maior dos pesadelos.