top of page

Opinião: "O motor do caos e da destruição", António Bizarro


"O motor do caos e da destruição"

de António Bizarro

Bom dia leitores,

Mais uma leitura das férias e mais uma opinião que estava atrasada. Hoje falo de mais um livro que foi um tiro certeiro da sorte.

Quando peguei no livro não sabia, como me acontece muitas vezes, o que me esperava, a sinopse também não alertava. Ou seja, quando iniciei a leitura encontrei um conjunto de contos e não um romance propriamente dito.

Isso acabou por me surpreender mas, o que me surpreendeu mais foi a história e a forma como foi contada. Sim a história. Pois apesar de ser um livro de contos a história acaba por ser a mesma de alguma forma. Os personagens e os acontecimentos interligam-se e tocam-se uma forma muito inteligente.

É um livro que retrata o caos e a destruição, como aludido no título, juntando ingredientes como a realidade, a fantasia, o absurdo e imaginação. Tudo isto resultou numa trama fácil de ler e de nos deixar agarrados ao livro.

Não conhecia o autor e a sua escrita e gostei deste seu trabalho. É um autor a manter debaixo de olho.

Só tenho pena do último conto, não me despertou a atenção e acabou por não ser muito fácil de ler.

Classificação:

- Escrita: 8,8

- História: 8,7

- Revisão do texto: 9,5

- Complexidade: 9

- Trabalho gráfico: 9

Total: 9

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Coolbooks

Sinopse

Uma palavra encontrada num livro antigo tem o potencial de dizimar a Humanidade, e duas facções distintas digladiam-se pela sua posse na cidade da indústria. As autoridades de Saint Paul entram em alerta total devido a uma ameaça vinda dos céus da cidade, e cabe ao inspector Lindberg travá-la. O mote sexo, drogas e rock industrial manifesta-se na forma de uma estranha doença que aflige Julian Kronenburg, vocalista da banda Brides of Christ. Numa Saint Paul futurista, o êxodo pendular casa-trabalho/trabalho-casa torna-se numa luta diária pela sobrevivência. A queda de um realizador de cinema no vazio arrasta consigo Felix e Melissa, os quais acabam por se unir na sua luta contra o medo e a solidão. Um escritor atravessa o mundo e os séculos, carregando um segredo terrível, e encontra a sua alma gémea em Saint Paul. A mesma tecnologia que permite repovoar a Terra após o Apocalipse Andróide serve para despoletar psicopatologias latentes, bem como o aparecimento de novos e terríveis crimes. Nas palavras do escritor G.H. Ballantine, «o tempo é o motor do caos e da destruição», e em Saint Paul o passado e o futuro colidem, transformando-se mutuamente.

Destaque
bottom of page