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Opinião: "L. Ville" de Fernando Sobral


"L. Ville"

de Fernando Sobral

Boa tarde leitores, hoje trago a opinião a este L. Ville. Um livro que adquiri há algum tempo, por €5.

Quando li a sinopse pareceu-me uma história interessante, um detective e um comerciante de arte morto. Pareceu-me bem.

Já li livros sobre comerciantes de arte e crimes à mistura e, assim, parecia-me que tudo ia ser interessante, para mais, trata-se de um livro escrito por um português passado em Portugal, mais concretamente em Lisboa.

Este livro tem menos de duzentas páginas, por isso, esperava lê-lo rapidamente, no entanto, demorei quase dez dias a chegar ao fim.

Foi um livro que de certa forma me desiludiu. Imaginem um filme, daqueles estranhos, em que o personagem principal só anda por ali a vaguear, com os seus pensamentos, tem um diálogo ou outro com outras personagens, e conclusões, quase nenhumas. Foi isso que senti com este livro.

Para mim, foi uma leitura sem ritmo, sem grande interesse - apesar de pequeno - e como muitas partes dispensáveis. Estive sempre à espera que algo interessante acontecesse, mas não. Quando parecia que pontas se iam ligar e revelar algo interessante, isso não acontecia, permanecendo a história na mesma linha monótona.

O detective tem um nome muito grande, estar sempre a lê-lo cansou-me, está longe de ser activo ou ter uma característica que nos prenda a ele. Os diálogos com as outras personagens são, muitas vezes abstractos e este inspector tem um afixação pelos seus tempos em África que chega a ser exasperante, pois nada de especial acrescentava à trama.

Não foi, decididamente, um livro para mim.

Classificação:

- Escrita: 4

- História: 4

- Revisão do texto: 9,8

- Complexidade: 6

- Trabalho gráfico: 4

Total: 5,56

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Quetzal

Sinopse:

Só os anúncios publicitários transmitem a ideia de uma cidade feliz. E o detective Manuel da Rosa sabe disso. A sua rotina de viagens nocturnas pela cidade termina quando um comerciante de arte, Ernesto Ávila, aparece morto. À medida que o detective vai conhecendo melhor o misterioso passado do morto, um homem que não gostava de ser conhecido, recorda-se do tempo em que ele próprio tentava esquecer a sua identidade. E a pensar na sua relação com Ana Moreno. Tudo se complica com a chegada da fascinante e enigmática, Susana Wong. Ela pode ser a explicação de tudo. Até da razão porque é cada vez mais difícil saber onde está a verdade e onde está a mentira.

Destaque
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