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Opinião: "Assassínio em Moscovo" de Anthony Olcott


"Assassínio em Moscovo"

de Anthony Olcott

Olá leitores.

Hoje trago a minha opinião sobre este pequeno livro das Edições Livros do Brasil. É uma colecção que tenho reunido ao longo do tempo,livros velhinhos e que mostram bem como o thriller e o policial era há largos anos atrás sem a influência das tecnologias do séc. XXI.

Este livro, de que agora vos falo, relata a experiência que um funcionário da segurança de um hotel algo decrépito tem, quando encontra um cadáver num dos quartos do hotel.

Tudo poderia ser resolvido de forma simples se se tratasse de um nacional Russo, no entanto, o cadáver é de um americano e, como tal, os problemas começam a surgir.

Duvakin toma a iniciativa de dar nota do crime ao KGB, pensando que tudo sairia das suas mãos e que continuaria a sua miserável vida de sempre. Mas não, os acontecimentos precipitam-se e Duvakin vê-se no centro dos acontecimentos.

Em linhas gerais é isto. Um livro narrado na era em que a Rússia era muito controlada, o regime muito severo e as máquinas de calcular portáteis acabavam de surgir. Neste livro, o mercado negro assume preponderância, até para quem quer comprar coisas simples como um pato para a ceia de Natal.

Achei um livro com uma narrativa lenta, embora a história tivesse o seu mistério e interesse. Às vezes senti-a um pouco confusa e com pormenores a mais.

Não foi dos livros que mais gostei da colecção, daqueles que já conheço.

Mas nem tudo foi menos bom. Gostei bastante do final. Inesperado. Uma reviravolta que fez valer a pena o resto e deixou tudo em aberto. Ao jeito dos escritores "do antigamente".

Classificação:

- Escrita: 7

- História: 7

- Revisão do texto: 9

- Complexidade: 7

- Trabalho gráfico: 6

Total: 7,2

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Edições Livros de Brasil

Sinopse:

O seu primeiro erro foi descobrir o cadáver. O seu segundo erro foi contar à KGB. - Duvakin é um oficial de segurança num hotel com dois problemas desesperados. Um, é o americano morto nu no quarto 852. O segundo, é o coronel Polkovnikov da KGB.

Quando a KGB pede a ajuda de Duvakin, essa deveria ter sido a sua advertência. Russos mortos são uma coisa. Americanos mortos são outra bem diferente. Então, tentado pela fortuna e atraído pelo poder, Duvakin corre o risco de trair os seus amigos, a sua amada Tanya, a ele próprio e o seu país.

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