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Opinião: "A última ceia" de Nuno Nepomuceno


"A última ceia"

de Nuno Nepomuceno

Olá leitores.

Hoje trago mais uma leitura das férias. Nos dias de descanso e entre mergulhos e passeios li este último livro do Nuno. O Nuno já dispensa apresentações neste blogue, pois tenho lido e falado de todo os livro dele. Se ainda não conhecem, não sabem o que perdem! :D

Como disse na última opinião (AQUI) "Pecados Santos" foi um baque no coração. Um livro de que gostei bastante. Na altura questionei se o escritor conseguiria manter a fasquia já de si elevada.

"A última ceia" não foi um baque no coração. Não, embora continuemos com uma história em que a religião é o mote, desta vez, o foco é, de certa forma, a cena representada como a última ceia de Jesus com os apóstolos, um fresco de Leonardo Da Vinci.

Este livro não foi um baque, mas antes uma leitura requintada. Há religião, há crime, há amor, enganos e desenganos e, mais uma vez, uma trama bem urdida como nos tem habituado Nuno Nepomuceno.

Um livro inteligente, meticuloso, elegante e bem pensado. Já muito pouco há a dizer e a acrescentar sobre os livros do Nuno. É um escritor de mão cheia, com uma escrita clara, elegante, perceptível, enfim. Mais uma vez um bom livro para se ler.

Nesta história o à conhecido professor Catalão está de regresso, embora não seja o centro da trama. Achei o final inteligente e, mais uma vez, requintado.

Gostei. Não desiludiu. Nuno trouxe mais uma vez uma boa história, emoção e um exemplo do que é saber escrever.

Já aguardo pelo próximo livro que, ao que parece, sairá no próximo ano. Ansiosa! :D

Classificação:

- Escrita: 10

- História: 10

- Revisão do texto: 9,9

- Complexidade: 9

- Trabalho gráfico: 10

Total: 9,78

0 - Péssimo

1 a 3- Muito Mau

4 a 5- Mau

6 a 7- Satisfatório

8- Bom

9 - Muito Bom

10 - Excelente!

Mais informações em: Cultura editora

Sinopse:

Uma nota enigmática é encontrada junto a lascas de tinta e tela, e à moldura vazia de um quadro famoso. O ladrão deixou um recado. Promete repetir a façanha dentro de um ano. De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas quando alguns meses depois é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?

Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas, transforma-se rapidamente num pesadelo, enquanto um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci. Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, A Última Ceia transporta-nos até ao elitista mundo da arte. Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama sobrepõem-se a qualquer outro valor, este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva. Uma viagem surpreendente ao centro de uma teia de intrigas, romances e traições.

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